9 de maio de 2011



Na minha mente aquelas palavras ainda rodam. As cenas do passado rodam nos meus sonhos como rolos de filme. Ficar acordada dói e dormir me faz viver aquilo de novo. Atormento-me todos os dias, pois sei que não sou capaz de esquecer. Grito com você em meus pensamentos, te bato, te xingo e te imploro: Me ame!
Não estou falando de amor, estou falando de obcessão. Vivo no teu mundo pelos fragmentos que eu consigo recolher, corto-me com tuas palavras e sangro no teu silêncio. A tua vida me consome e a tua ausência me despedaça cada vez mais.
Eu grito teu nome no meio da noite, e as cicatrizes sangram, o coração dispara. Preciso viver pra mim. Lembrar que nasci sozinha e morrerei assim. Preciso lembrar porque hoje somos o que somos: Lembranças perdidas no "abismo em que você se retirou e me atirou, e me deixou aqui sozinha".

Sou eu. 
Gritando teu nome.
Atirando uma pedra na tua janela.
Uma que não fez o menor ruído.


Sou eu...

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